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Comportamento

Comportamento

Existem várias maneiras de baratear a viagem dos seus sonhos. Sete meninas que tiveram essa experiência - sem gastar muito! - dão as dicas para quem tem pouca grana e não vê a hora de pôr o pé na estrada.

 



Por Rita Trevisan

Hoje em dia, as viagens para o exterior são o tipo de coisa que a galera coloca no currículo quando vai começar a procurar emprego. Isso porque o simples fato de ter contato com outras culturas já vale pontos a favor do candidato. E não por acaso. Quem encara um curso lá fora, volta sempre diferente. Beatriz Custódio, 16 anos, passou um mês em Vancouver, no Canadá, e conta que a experiência foi incrível. “Amadureci muito, pois estava sem meus pais, precisava me virar sozinha para resolver meus problemas. Além disso, esse tipo de viagem abre a cabeça; o contato com pessoas de outros países, com outros costumes, faz a gente aprender muita coisa nova”, diz. Isso, sem falar da vantagem de aprender ou aperfeiçoar os conhecimentos numa segunda língua. “Lá fora, eu fui obrigada a falar inglês o tempo todo. Então, aprendi, em três semanas, o que levaria anos para estudar aqui no Brasil”, conta Bruna Lacerda Papa, 16 anos, que esteve na Inglaterra em julho de 2008.


É PRA QUEM QUER

Agora, se você já curte a ideia de viajar, mas acha que essa história de intercâmbio não é para o seu bico, tá na hora de mudar a maneira de pensar. Se você investir num bom planejamento e dedicar-se de verdade à causa, pode ter certeza de que vai conseguir realizar seu projeto. Confira as nossas dicas e mãos à obra!


1 Estabeleça a sua meta.

Você já deve ter ouvido aquela frase que diz que os grandes feitos do homem, em todos os tempos, eram coisas consideradas impossíveis. Até que alguém foi lá, ralou e fez. Provando que, sim, era possível ultrapassar limites, vencer distâncias, se superar. Com o tal do intercâmbio não é diferente. Por mais que a grana da mesada seja curta, o segredo é se planejar. Se parece difícil viajar no ano que vem, que tal pensar na hipótese de fazer a experiência daqui a dois, três, cinco anos? O mais importante é que você fixe esse objetivo e que pense em todas as estratégias que terá de usar para alcançá-lo. Esse é o primeiro ponto. Afinal, ninguém vai a lugar nenhum sem ter o endereço em mãos, certo? Então, para realizar, você precisa primeiro desejar. E saber exatamente aonde quer chegar.


2 Leia, pesquise, pergunte.

Imagine que maravilha: viajar para o exterior com tudo pago! Seria a melhor alternativa pra você? Pois saiba que existem vááárias maneiras de descolar uma mamata dessas. Karina Palmberg, 18 anos, foi aceita por uma universidade dos Estados Unidos e vai começar a faculdade lá. O mais bacana é que, para se manter no exterior, não vai tirar um real do bolso. Sorte? Que nada! “Estou indo com uma bolsa esportiva, porque jogo golfe há oito anos e vou fazer parte do time da universidade de lá. Fiz todo o processo de seleção aqui no Brasil e fui aprovada”, conta. Karina é uma das muitas meninas – no Brasil e no mundo – que viajam com bolsa. Existem as esportivas e as acadêmicas, estas últimas oferecidas a quem se destaca nos estudos. Carolina Carvalho, 16 anos, conseguiu uma vaga numa universidade dos Estados Unidos depois de alcançar um bom desempenho na prova de seleção. “Estudei muito, durante um ano inteirinho. E repeti a prova cinco vezes, até conseguir passar”, diz. Persistir no objetivo valeu a pena. Carol embarca em agosto, para morar quatro anos fora. E vai pagar só a passagem de avião. “A bolsa engloba hospedagem, transporte, alimentação e até o material que eu vou usar no curso. Considerando que só a faculdade custa por volta de US$ 40 mil por ano, é uma grande oportunidade”, afirma. Tanto Karina quanto Carolina entraram em contato com uma empresa brasileira especializada em recrutamento e seleção de estudantes e atletas (veja box Saiba Mais) e, assim, viabilizaram seu sonho.

July Paiva, 21 anos, fez outro caminho. Ela participou de um concurso e, depois de se submeter a uma prova de inglês e de ter seu currículo escolar avaliado, garantiu 10 meses nos Estados Unidos, com tudinho na faixa. “Pagaram até o meu visto”, conta. July ficou sabendo do concurso por acaso. A diretora do colégio em que estudava foi quem deu um toque, impressionada com as notas altas da garota. “Era um concurso promovido por uma pessoa muito rica, que resolveu distribuir bolsas para estudantes do mundo inteiro. Ela contratou uma empresa de intercâmbio brasileira, que fez todo o processo de seleção”, conta.

Porém, não dá pra esperar sentada por uma oportunidade como a da July. Melhor que isso é pesquisar todos os dias, para saber sobre concursos e bolsas que estão sendo oferecidos a jovens. E é aí que a internet vira uma grande aliada. “Em sites voltados para estudantes, como o Universia (www.universia.com.br), sempre há informações sobre esse tipo de coisa”, ensina July.

Conversar com gente que já participou de processos de seleção como esses também pode ajudar muito.